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Ilha da Boavista
 
Dia do Município: 04 de Julho
Ilha da Boavista (clique para aceder ao mapa da ilha)

Sendo a ilha do arquipélago mais próxima do continente africano tem o clima e a paisagem marcadamente influenciados pelos ventos secos e quentes do Sahara.

Com uma superfície de 622 Km2, a terceira maior ilha de Cabo Verde apresenta um relevo extremamente plano de rochas sedimentares com afloramentos eruptivos em determinadas zonas.

O ponto mais elevado é o Pico d’Estância com 390 metros. Ao norte e a oeste da ilha a paisagem é algo surpreendente pelas extensas dunas de areia que juntamente com diversos oásis de tamareiras e coqueiros formando um cenário de deserto como é exemplo o Deserto de Viana (foto à esquerda).

Salrei é a capital da ilha. A vida na ilha decorre com grande simplicidade e essencialmente à volta do seu porto, da pesca do atum e apanha da lagosta. Em frente o ilhéu de Salrei guarda ainda recordações da sua história nas ruínas do antigo Forte do Duque de Bragança construído para defesa contra os frequentes ataques de piratas.

imgO contorno da Boavista está desenhado por um ambiente semi-desértico perfeito, de extensas e solitárias praias de areia branca, rematadas por um mar de cristalino azul-turquesa que resultam em fantásticas praias que se estendem por 50 km ao redor da ilha.

Partindo da principal localidade, Salrei, encontram-se as mais pequenas praias de Estoril e Cascais. Para sul estendem-se então as imensos areais que definem o futuro desta ilha. As praias de Chaves, onde ainda resistem as ruínas da antiga Fábrica de Cerâmica, de Varandinha, de Curralinho e de Santa Mónica serão no futuro zonas balneares de projecção internacional.

Nesta travessia surgem, aqui e ali, largas extensões de exuberante vegetação, plenas de coqueiros, milho e pastagens, não fosse esta ilha detentora da maior bacia hidrográfica subterrânea de todo o arquipélago.

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Estância de Baixo - Rabil

O seu novo aeroporto internacional (a funcionar desde Novembro 2007) e a via rodoviária estruturante Rabil-Lacacão (em construção) que unirá, por 22 km em 2 faixas e 4 vias, o porto marítimo, o aeroporto e os principais centros urbanos às ZDTI-Zonas de Desenvolvimento Turístico Integral, fará da Boavista uma das ilhas com maior potencial para o desenvolvimento do Turismo de Mar pois oferece excelentes condições para a prática de desportos náuticos, como o “windsurf”, mergulho, pesca submarina, podendo encontrar-se grande variedade de peixes, e pesca de altura. As possibilidades de hospedagem, outrora escassas e compensadas pela hospitalidade dos boavisteiros, tenderão a aumentar rapida e consideravelmente pela construção de unidades hoteleiras e aldeamentos turísticos.

Numa outra direcção, para o interior, atravessando o Vale do Norte, a paisagem interior é desértica. Existem pequenos povoados onde os seus habitantes, numa constante luta contra a escassez de água, teimam em manter a actividade que foi a primeira da ilha: a criação de gado. Na época das chuvas fabrica-se o conhecido queijo de cabra da Boavista. Num percurso de 2 horas atravessando as localidades de João Galego, Fundo das Figueiras e Cabeça dos Tarafes, atinge-se a praia do Ervatão, área protegida por aí desovarem, na Primavera/Verão, tartugas vermelhas.

A Boavista deve ser considerada não apenas pelas suas maravilhas balneares mas também pelos seus ilhéus e zonas de grande variedade e valor paisagístico, faunístico e botânico aspectos interessantes para uma diversidade de apreciadores. Não deve perder os passeios marítimo-turísticos em volta da ilha a cargo de várops empresas prestadoras desse serviço.

A especialidade gastronómica local é a “Botchada”.

Festividades

São João (24 de Junho), festejado em todas as ilhas do arquipélago.
Festa de `Nha Santa Isabel e Dia do Município (04 de Julho)

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