A 25 Km este de Santiago, tal como o Sal e a Boavista, é uma das mais planas e a mais antiga do arquipélago. As praias de areia branca, águas cristalinas e convidativa temperatura, fazem as delícias dos apreciadores do Turismo Balnear. Existem praias por toda a ilha destacando-se as de Ponta Preta, a preferida, Praia Real, Pau Seco e Porto Cais.

Submetida à erosão do vento, a ilha quase não tem vestígios do seu passado vulcânico. Com uma superfície de apenas 267 km², o que permite visitá-la em apenas um dia, tem no Monte Penoso o seu ponto mais elevado, com 436 metros. Apesar da sua grande aridez vislumbram-se alguns oásis. Cerca de 50% da água aqui consumida é retirada de poços de moinho de vento aproveitando a energia eólica.

Com o programa de reflorestação de parte da ilha, quase exclusivamente com acácias, o Maio alberga, nas proximidades da localidade do Morro, o maior perímetro florestal do país permitindo-lhe obter carvão de madeira.

A ilha reserva algumas surpresas como a extensa salina natural, entre o aeródromo e a principal localidade, a Vila do Porto Inglês, no sudoeste. A localidade do Barreiro, pelo pitoresco das cores das suas casa, merece visita. O nordeste, bastante húmido, é mais fértil, com campos de cultivo de produtos hortícolas, que em épocas de chuva abastecem a capital; mas os seus habitantes dedicam-se fundamentalmente à pesca e criação de gado.

A 10 minutos de vôo da Cidade da Praia, 3 vezes por semana, o Maio tem nas suas praias desertas um grande atractivo sendo referência o mar calmo da Baía da Calheta nos produtos do mar e na tranquilidade, os atractivos que dão corpo a alguns projectos de exploração turística e revelam já a verdadeira vocação da ilha para a oferta de descanso total. No seu porto, agora reabilitado, a revitalização da ilha do Maio toma maior dinamismo.

Alguns edifícios históricos como a fortaleza, em tempos responsável pela defesa da ilha, a Igreja Matriz e alguns casarões lembram a arquitectura de outros tempos.