Como acontece com a generalidade das populações desfavorecidas, mormente a rural, por falta de garantias ou histórico de crédito, não têm acesso aos serviços financeiros da banca comercial.
A prática de “microfinanças” em Cabo Verde, principalmente na vertente “microcrédito”, remonta aos anos 90. Actualmente (2015) o sector conta com 11 instituições, emergentes das práticas de promoção sócio-económica não governamental congregadas em torno da Federação das Associações de Microfinanças (FAM-F).
Não obstante a tentativa de diversificação de produtos (poupança, transferências e microseguros) a referência continua a ser o microcrédito.
Em 2015, com cerca de 55.000 operações, em operações entre 10.000 e 500.000$00 (100 a 5.000 Euros) que envolvem mais de 500.000 contos (cerca de 5 milhões de euros), contribui para 1,4% do PIB.
Complementarmente têm vindo a ser postas em prática acções de formação e assistência técnica na gestão dos micronegócios.
|