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Transportes Aéreos: Caracterização
 
É, desde há muito, possível viajar de e para Cabo Verde, em transportes regulares internacionais, com diversos destinos na Europa (Las Palmas, Lisboa, Paris, Londres, Amsterdão, Munique, Varsóvia e Roma), África (directamente para Dakar, Banjul e Bissau e por ligações a Conakry, Freetown e Abidjan), Estados Unidos (Boston) e Brasil (Fortaleza), através da companhia aérea TACV‑Cabo Verde Airlines, criada em 1958 e detida a 100% pelo Estado caboverdeano, possuidora de uma pequena mas moderna frota internacional de 2 Boeing 757-200 de 210 lugares (B. Leza e Emigranti). Também a TAP Portugal voa para Cabo Verde.


A companhia aérea caboverdeana recupera de um desequilíbrio estrutural, particularmente ao nível dos efectivos e da sua relação com o número de passageiros transportados. Nas suas operações, enquanto as linhas internacionais são rentáveis, as linhas inter-ilhas são maioritariamente deficitárias.

Fruto da não liberalização do sector dos transportes aéreos por Cabo Verde, até Abril de 2004 verificou-se um regime de duopólio nas linhas regulares entre Portugal e Cabo Verde, dominada pela TACV-Cabo Verde Airlines e pela TAP. Embora a partir dessa data se tenha enveredado por uma política de "céu aberto", com algumas restrições, a situação de domínio por estas 2 companhias aéreas mantém-se. Em Novembro de 2005 iniciaram-se voos “charter” de turismo, operados actualmente pela SATA ao serviço dos operadores turísticos portugueses Soltrópico e Solférias, que se dirigem essencialmente para Sal e Boavista.


Os transportes aéreos domésticos são regulares e abrangem todo o arquipélago (com excepção da Brava e de Santo Antão). As companhias em funcionamento são os TACV-Cabo Verde Airlines, utilizando 2 aeronaves ATR-72/500 de 68 lugares e 1 ATR-42/500 de 42 lugares.

Em Julho de 2008 iniciou actividade uma nova companhia doméstica regular, a Halcyon Air, nascida de uma expectativa de forte crescimento do parque hoteleiro e da circulação de turistas inter-ilhas. É participada por accionistas privados, portugueses, caboverdeanos e angolanos, possui 2 aviões ATR-72.

Existe também registo da  Cabo Verde Express, empresa privada adquirida em 2007 pela portuguesa Omni (BPN), mas não sendo regular tem pouca visibilidade.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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