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Agronegócios: Entidades envolvidas
 

Para além do Ministério do Desenvolvimento Rural (clique aqui para aceder ao site), tutela do sector e que intervém através das suas Direcções Gerais, também a ADEI-Agência para o Desenvolvimento Empresarial e Inovação (clique aqui para aceder ao site) tem um importante papel na estruturação empresarial do sector e procura de fontes de financiamento adequadas às suas especificidades.

INIDA-Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário


Na procura de soluções sustentáveis para o sector agrário foi criado em 1979 o Centro de Estudos Agrários que evoluiu posteriormente para o INIDA, em 1985. Este Instituto público, dotado de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, é tutelado pelo actual MDR-Ministério do Desenvolvimento Rural e a sua missão estende-se pela investigação agrícola aplicada, experimentação e desenvolvimento nos domínios das ciências, tecnologias agrícolas e recursos naturais, difusão das inovações científicas e tecnológicas nos sectores agrícola, silvícola, animal e ambiental e formação profissional e superior em áreas relacionadas (Engenharia Rural e do Ambiente).

O INIDA tem o seu âmbito de acção no cruzamento das políticas e do mercado promovendo, coordenando e harmonizando programas e/ou projectos de investigação em estreita concertação com os diversos agentes do meio rural. O seu espaço de actuação abrange as Ciências do Ambiente (solos, água e biodiversidade), Agricultura, Silvicultura e Pecuária (culturas hortícolas, raízes e tubérculos; espécies frutícolas; culturas pluviais; irrigação; fertilização dos solos e das culturas; luta integrada; pecuária), Agronomia e Sociologia Rural (indicadores socioeconómicos, custos de produção, avaliação de impacto das tecnologias, sistemas de produção agrícola).

A valorização da aposta do governo no programa de mobilização de água passa necessariamente pela modernização da agricultura através da criação de variedades de cultivo mais adaptadas, resistentes e produtivas, de maior valor comercial, valorização das variedades já existentes, introdução de novas tecnologias de produção, como estufas hidropónicas e rega gota-a-gota, e empresarialização do sector agrícola. Para cumprir esta missão o INIDA dispõe de alargadas competências formativas, laboratoriais (análise de solos, água e plantas, estufas, cultura “in vitro”, análise de pescado, sementes) e documentais (centro de documentação diversificado) que obtém de moto próprio ou em colaboração com outras entidades nacionais, regionais e internacionais.

Como resultado da aplicação das suas competências identificam-se a criação de novas espécies e selecção de melhores variedades, eliminação ou mitigação de pragas, produção de sementes hortícolas melhoradas, fichas técnicas de legumes e fruteiras, lista de variedades recomendadas, manual de doenças e pragas das principais culturas, lista de pesticidas recomendados e controle de fertilidade de solos.

Centro Nacional de Hidroponia

O Governo elegeu a hidroponia como técnica de produção com potencial de exploração capaz de promover o desenvolvimento económico aumentando a oferta e qualidade de hortícolas. Em virtude da escassez de terra e para maior produtividade as técnicas adequadas variam entre as culturas em solo ou em substracto (hidroponia), esta conhecidas pela sua rentabilidade, consumo reduzido de água, adubo e pesticidas, pode também contribuir para a redução dos desequilíbrios entre oferta e procura; ambas eventualmente protegidas (estufas).

As iniciativas em curso apontam para um esforço nacional importante com a instalação de 106 estufas e 16 unidades hidropónicas das quais 50 estufas instaladas e produtivas até 2016 (total 1.820 ha). A selecção de 19 espécies hortícolas para diferentes épocas do ano e diferentes condições, em campo aberto e em estufa, e uma melhoria significativa da produção suporta a rentabilização do sector.

O desejo de promoção e intensificação da hidroponia levou à instalação da 1ª Escola de Nacional de Hidroponia, na Achada de São Filipe (Praia-Santiago), uma estrutura dotada de diversos equipamentos como salas de aula, estufas, viveiros, câmaras de conservação e maquinaria de transformação e embalagem.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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