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ENTREVISTA: Banco Espírito Santo S.F.E. Cabo Verde - 04-12-2007


Publicada a autorização de constituição pelo Banco de Cabo Verde, em 21 de Novembro de 2005, o Banco Espírito Santo iniciou em Julho de 2006 a actividade da sua Sucursal Financeira Exterior de Cabo Verde. Agora, cimentando a sua posição, estreia o website em www.bescv.cv e aposta em novos produtos. O Director Geral Residente do BES-SFECV, Dr. António Duarte, fala-nos desta jovem estrutura do grupo BES que opera o mercado não residente com uma equipa de 4 pessoas.

Como surge a atenção do BES para Cabo Verde?
Houve desde há uns anos atrás uma atenção especial do grupo em relação a Cabo Verde decorrente da intervenção do banco com uma linha de financiamento ao aeroporto da Boavista, e mesmo antes com financiamentos a outras infraestruturas. A minha presença é mais recente do que a presença do Banco. A partir daí começou a desenhar-se um outro tipo de intervenção que resultou, em Julho de 2005, com a autorização de criação do Banco Espírito Santo-Sucursal Financeira Exterior de Cabo Verde (clique para aceder ao site) e em Dezembro de 2005, de uma forma mais intensa, iniciámos o “business plan” e a constituição da equipa.

Estrategicamente, para o Grupo Espírito Santo, o que significa esta presença em Cabo Verde?
A opção de criação de uma I.F.I. (Instituição Financeira Internacional) em Cabo Verde prende-se com a sua localização central num triângulo que abrange a Europa/Portugal, Brasil e Angola. Angola tem sido de há uns anos a esta parte um pólo de grande crescimento, o Brasil, por razões históricas, tem grande importância nas actividades do grupo, e as novas posições em países do Norte de África, como Marrocos, também influenciaram esta escolha.

Desde então qual tem sido o essencial da vossa actividade?
Neste curto ano de existência temos vindo a desenvolver a estratégia como IFI apoiando a área do Turismo, nomeadamente no fomento à construção e identificando projectos imobiliários de grande dimensão. Numa outra vertente estamos disponíveis para financiar alguns projectos de infraestruturação que nos pareçam economicamente viáveis. Ao mesmo tempo estamos atentos ao potencial do mercado e aos eixos de desenvolvimento da economia para mais tarde decidir se nos manteremos com IFI ou se alteramos a nossa abordagem.

A
vossa presença versus banca local. As intervenções sobrepõem-se de algum modo?
Nem por isso. O BES-SFECV (clique para aceder ao site) está no mercado para trabalhar com projectos internacionais de grande dimensão que necessitam de assessoria financeira e, num dado momento, da injecção de grande volume de capitais cujo enquadramento ultrapassa a capacidade dos bancos locais. O BES-SFECV utilizando as sinergias internacionais que existem dentro do Grupo BES pode ajudar esses projectos. Os projectos de média dimensão e as empresas nacionais estão fora do nosso âmbito de actuação e continuarão a ser servidos pela banca local. Para esse segmento nós como IFI não temos uma estrutura destinada a acompanhar as suas necessidades no apoio à tesouraria e investimento. No entanto não descuramos as empresas portuguesas que sendo nossas clientes requeiram o nosso apoio e acompanhamento.

Na área imobiliária-turística financiaram o mais mediático projecto de Cabo Verde, o “Vila Verde Resort” da TECNICIL…
Neste momento temos publicitado o "Vila Verde Resort" (clique para aceder ao site). Creio, que seja do meu conhecimento, ser o maior projecto em termos de investimento. Montámos essa operação que está a correr bem e conseguiu-se trazer algumas empresas portuguesas para a sua construção, o que também é importante, e estamos a analisar outras possibilidades sendo exemplo mais recente o financiamento ao grupo hoteleiro Oásis Atlântico (clique para aceder ao site), o maior em Cabo Verde, para o seu novo projecto na Ilha do Sal, o "Salinas Resort".

Como é que o Banco acompanha as oportunidades de financiamento que vão surgindo?
Temos feito um trabalho de reconhecimento de mercado, ao nível dos principais sectores de actividade, visitando as ilhas de maior crescimento, falando com os empresários locais e tentando ir conhecendo, senão a totalidade, pelo menos grande parte dos projectos em curso. Estudamo-los atentamente, de acordo com o perfil da unidade que temos cá e das capacidades distintivas que possuímos dentro do Grupo BES. Acrescento que o grupo fez um estudo muito profundo sobre Cabo Verde, uma aproximação macro-económica e sectorial (clique para aceder) que nos permite uma visão transversal e uma clara medição dos impactos das mudanças que estão a ocorrer na economia caboverdeana.

No site que lançámos em Setembro em www.bescv.cv publicamos dois artigos derivados deste estudo: “Cabo Verde-Enquadramento Económico e Sectorial"“Oportunidades de Negócio no sector Imobiliário em Cabo Verde”. Isso permite ao investidor ter mais alguma informação para além da informação oficial, e que até agora, tanto quanto saiba, nenhuma outra entidade disponibiliza.

Para além do financiamento à construção de empreendimentos turísticos e infraestruturas propõem também o crédito à aquisição de habitação…
Essa possibilidade concretizou-se com o lançamento do “site” www.bescv.cv. Toda a área do “mortgage loan” para não residentes tem uma atenção específica no nosso “site” e, na minha opinião, é uma oferta diferenciadora aqui em Cabo Verde. O site está acessível em português e em inglês, com uma explicação genérica sobre o produto, sendo possível aceder a um simulador de crédito (clique para aceder) com plano de amortizações e, preenchendo um formulário, enviar um pedido de crédito à habitação, por via electrónica, se em inglês para a nossa unidade em Londres, se em português para a nossa sucursal de Cabo Verde. À semelhança do que já acontece em Portugal podemos agregar um serviço de “dossier” completo tratando dos documentos associados à aquisição do imóvel com excepção da vertente jurídica que entendemos ser melhor servida pelos advogados locais e consultores financeiros que normalmente acompanham este tipo de negócios no sector imobiliário.

Nota: Decorrente da presença e experiência do Grupo BES nos principais mercados financeiros internacionais e da diversidade de actividades que hoje abarca, a sua presença em Cabo Verde trará inequívocos benefícios ao criar corredores de investimento nos sectores que demonstram maior potencial de desenvolvimento como o são a Construção, o Turismo e o Imobiliário. Uma coisa parece certa: o desafio lançado pelo BES trará maior concorrência ao mercado que na sua adaptação tornar-se-á cada vez mais competitivo e atractivo para o investidor externo. Que assim seja…
 
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