Ministro Paulo Portas em Cabo Verde
Foi a 28 e 29 de Agosto que o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Dr. Paulo Portas, esteve em Cabo Verde para assinar o Plano Indicativo de Cooperação 2013-15 com Cabo Verde (clique aqui para ver notícia). Nesta ocasião, para além das reuniões ministeriais em sectores que Portugal habitualmente apoia através de linhas de crédito ou fundos para a cooperação, S. E. encontrou-se com o Primeiro-Ministro caboverdeano, José Maria Neves. No final anunciou que Portugal e Cabo Verde deverão realizar brevemente uma cimeira para discutir a cooperação entre os dois países nos domínios comercial, cultural e científico. “Verificámos sector a sector, no aspecto económico, empresarial, cultural e científico as relações entre os dois países, onde é que podemos avançar mais, os problemas que tínhamos pendentes e como é que podemos resolvê-los. O tempo demonstrará que a cimeira terá repercussões práticas e concretas nomeadamente ao nível das empresas, dos seus investimentos, dos postos de trabalho que defendem e das relações comercias não só entre Portugal e Cabo Verde mas também de Portugal e Cabo Verde com países terceiros e mercados regionais”, afirmou Paulo Portas. A cimeira entre Portugal e Cabo Verde, que deverá realizar-se ainda este ano, previsivelmente na 1ª quinzena de Dezembro, no arquipélago, terá um enfoque especial no incremento das relações económicas e discutirá formas de aproveitar as oportunidades existentes no mercado da África Ocidental.
“O mercado de Cabo Verde é o maior cliente per capita das empresas portuguesas” esclareceu Paulo Portas, acrescentando que “os produtos portugueses têm um bom nível de aceitação no mercado caboverdeano” e manifestando o seu desejo em contribuir ainda mais para abrir este espaço de cooperação. “Nós damos um enfoque muito significativo às actividades económicas. A parceria económica entre Cabo Verde e Portugal é muito grande e queremos incrementar essas parcerias. As relações comerciais entre os dois países atingem já cerca de 300 milhões de euros e as linhas de crédito disponibilizadas nos últimos anos somaram 600 milhões de euros que em muito contribuíram para o nível de investimento nas infraestruturas aeroportuárias, portuárias, rodoviárias, habitação e energia” (clique e aceda a informações relacionadas). Paulo Portas efectuou visita às obras de expansão do Porto da Praia e enalteceu o trabalho que as empresas portuguesas têm feito em vários domínios.
O governante português alertou para a necessidade das empresas portuguesas que operam em Cabo Verde aproveitarem as oportunidades que o país oferece para expandir os seus negócios para a África Ocidental e para os países com os quais o arquipélago mantém acordos. “Queremos que as empresas portuguesas percebam que têm uma oportunidade no plano do acesso a um mercado regional da África Ocidental, também no plano dos acordos que Cabo Verde tem com países terceiros que podem e devem beneficiar as parcerias entre empresas caboverdeanas e portuguesas”, disse.
Neste sentido, Paulo Portas explicou que as instituições portuguesas vão trabalhar juntamente com Cabo Verde para incrementar o aproveitamento deste mercado. “Vamos estudar em detalhe como é que as empresas portuguesas podem utilizar através da plataforma de Cabo Verde o acesso aos mercados da África Ocidental e também como é que empresas de raiz portuguesa ou mistas podem utilizar os acordos de Cabo Verde com países terceiros”, garantiu. “As oportunidades estudam-se, os fundos descobrem-se, as candidaturas preparam-se e um dos sentidos desta minha visita foi exactamente abrir os caminhos para que isso aconteça”, acrescentou.
Paulo Portas visitou ainda o Centro de Energias Renováveis da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) instalada na Praia dizendo que “esta é uma possível janela de colaboração entre a CEDEAO e a CPLP as quais devem também passar pelas trocas comerciais. Podemos ter diferenças de como a CPLP a CEDEAO observam um determinado caso concreto (referindo-se à Guiné-Bissau) mas defendemos uma política de colaboração entre as duas organizações, também no sentido económico e, por isso, a minha visita ao centro”, adiantou.
A visita do governante português terminou com uma recepção à comunidade empresarial portuguesa onde a Câmara de Comércio Portugal Cabo Verde anunciou a intenção de promover a criação de uma associação de empresários e gestores portugueses no arquipélago: o “Forum Portugal Empresarial” (clique aqui para ver notícia).
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Cimeira Cabo Verde-Portugal ainda este ano, centrada nas relações económicas
A cimeira entre Cabo Verde e Portugal, que deverá realizar-se ainda este ano no arquipélago, vai dar um “enfoque especial” ao incremento das relações económicas e discutir formas de aproveitar as oportunidades existentes no mercado da África Ocidental. A informação foi avançada pelo Ministro de Estado e das Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas, que explicou que a visita à Cidade da Praia serviu para a preparação da cimeira entre os dois chefes de Governo, cuja data “deverá ser anunciada proximamente”.
Paulo Portas disse que a cimeira deverá centrar-se na análise das relações económicas entre os dois Estados e formas de expandir as relações comerciais. O mercado de Cabo Verde é o “maior cliente per capita das empresas portuguesas e as relações comerciais entre os dois países atingem já cerca de 300 milhões de euros ” acrescentando "que os produtos portugueses têm um bom nível de aceitação no mercado caboverdeano e manifestando o seu desejo em contribuir ainda mais para abrir este espaço de cooperação. “Nós damos um enfoque muito significativo as actividades económicas. A parceria económica entre Cabo Verde e Portugal é muito grande e queremos incrementar essas parcerias".
O governante português alertou para a necessidade das empresas de raíz portuguesa que operam em Cabo Verde aproveitarem as oportunidades que o país oferece para expandirem os seus negócios para a África Ocidental e para os países com os quais o arquipélago mantém acordos. “Queremos que as empresas portuguesas percebam que têm uma oportunidade no plano do acesso a um mercado regional da África Ocidental, também no plano dos acordos que Cabo Verde tem com países terceiros e que podem e devem beneficiar as parcerias entre empresas caboverdeanas e portuguesas”, disse. Neste sentido, Paulo Portas explicou que as instituições portuguesas vão trabalhar juntamente com Cabo Verde para incrementar o aproveitamento deste mercado. “Vamos estudar em detalhe como é que a a partir de Cabo Verde será possível o acesso aos mercados da África Ocidental e também como é que empresas portuguesas, e de portugueses e caboverdeanos, podem utilizar os acordos de Cabo Verde com países terceiros”, garantiu. “As oportunidades estudam-se, os fundos descobrem-se, as candidaturas preparam-se e um dos sentidos desta minha visita foi exactamente abrir os caminhos para que isso aconteça”, acrescentou. Paulo Portas, em visita que efectuou às obras de expansão do Porto da Praia, enalteceu o trabalho que as empresas portuguesas têm estado a fazer, não só no Porto, mas também em vários domínios no arquipélago.
O Ministro português em visita que efectuou hoje ao Centro de Energias Renováveis da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), considerou-a "um sinal para as relações entre a CEDEAO e a CPLP”, que devem também passar pelas trocas comerciais. “Foi um sinal porque podemos ter diferenças de como a CPLP a CEDEAO observam um determinado caso concreto, mas defendemos uma politica de colaboração entre as duas organizações, também no sentido económico e, por isso, a minha visita ao centro”, adiantou.
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