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ENTREVISTA: BTOC (CV) - 11-11-2015


Carlos Graça é o rosto da empresa de serviços de gestão BTOC (CV). Há vários anos em Cabo Verde, país que sente seu, é personalidade bem conhecida no meio empresarial e associativo.

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Como nasce a BTOC (CV)?
A BTOC (CV) é o resultado de um projeto iniciado há 7 anos, altura em que Cabo Verde registava um momento economicamente relevante, surgindo várias oportunidades. No decorrer desse tempo o projecto empresarial foi sendo ajustado, numa contínua adaptação ao mercado. Nunca perdeu de vista os fundamentos que conduziram à sua constituição.
A adopção do nome BTOC deu-se em 2013 fruto de uma parceria internacional. Até então a empresa chamava-se "Indigo" e procurávamos a expansão e corresponder à necessidade de sermos maiores que nós próprios. A associação com a BTOC permitiu isso mesmo.

Quais os argumentos que levaram à criação da BTOC (CV)?
Durante cerca de dois anos, antes da constituição da empresa, constatava-se que na maioria das empresas, em particular nas pequenas e médias, estavam por satisfazer muitas necessidades básicas ao nível da gestão empresarial. Concluímos que a nossa experiência profissional poderia ser útil para um “upgrade” nos processos de gestão e controlo e ao mesmo tempo conduzir à utilização de melhores tecnologias de informação, tendo sempre como princípio orientador “o compromisso com o cliente”. Acreditámos que esse seria um factor diferenciador decisivo no mercado. A BTOC procura incessantemente respeitar e melhorar essa máxima.

Quais são os serviços que a BTOC coloca à disposição do mercado?
A BTOC actua essencialmente em três vertentes: consultoria de gestão, contabilidade e fiscalidade. Os serviços de consultoria de gestão abrangem todo o ciclo de vida da empresa. Desde a fase inicial, a elaboração de planos de negócio, passando pela análise estratégica, controlo das operações-chave do negócio, melhoria dos sistemas de controlo financeiro. A contabilidade, gerada e disponibilizada no “tempo certo”, é fundamental como primeiro elemento informativo. Finalmente a fiscalidade que devidamente enquadrada contribui para uma maior eficiência dos recursos financeiros das empresas e para uma mais saudável e pacífica relação com a administração tributária.

Como tem sido a procura?
A procura tem sido bastante positiva, tendo em conta o contexto económico actual. As empresas que nos procuram têm uma visão de gestão mais moderna, possuem consciência da necessidade e utilidade da informação contabilística e financeira, e querem estar mais focadas nos aspectos essenciais do negócio. Estranhamente, as empresas que mais necessitam de mudar e adoptar formas de gestão mais eficientes, continuam a adiar esse processo de renovação. Hoje em dia a velocidade dos acontecimentos eleva a competitividade a outros patamares.

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Como avalia o mercado nacional (refiro-me também à prestação das empresas deste sector) na vossa área de actuação?
É do conhecimento geral que a maioria das nossas empresas necessita de rever os seus modelos de funcionamento e controlo interno. Portanto existem necessidades e oportunidades. Estamos empenhados em fazer as empresas entender a importância da mudança e ajudá-las a fazer o ajustamento.
No que respeita à prestação de serviços nesta área entendemos que existem algumas boas referências, quer empresarial quer individualmente. O lado menos positivo é a profusão de “consultores” individuais que recorrentemente prestam mau serviço às empresas falhando no cumprimento das obrigações legais e fiscais e que resultam em pesados prejuízos financeiros para as empresas.

Quais são as vossas dificuldades e como têm sabido ultrapassá-las, de acordo com as especificidades do país?
O nosso maior desafio foi criar uma cultura de “compromisso com o cliente”. Internamente temos investido muito no desenvolvimento desses valores junto dos nossos colaboradores visando melhorar o nosso serviço e os resultados junto do cliente. Queremos que o nosso cliente tenha uma experiência positiva desde o primeiro momento que nos contacta.

A BTOC é uma empresa multinacional. Quais as principais linhas orientadoras e estratégicas para o bom funcionamento da BTOC?
A nossa associação à BTOC, procurou captar tecnologia e experiência, à luz das melhores práticas internacionais, para que as pudéssemos implementar localmente. No geral a linha orientadora é prestar um serviço de proximidade, acompanhar e estar muito presente no cliente.

Como tem sido funcionar em rede? Que vantagens advêm dessa rede para Cabo Verde?
A partilha do conhecimento e a possibilidade de internamente recorrer a especialistas nas nossas áreas de actuação, com experiências em várias geografias. A nível comercial geram-se sinergias, pois identificada uma oportunidade ela é
passada aos escritórios dos países respectivos. Por exemplo, a BTOC esteve agora na Feira Internacional de Macau e nós já estamos a receber os resultados dessa missão.

Têm algum projeto em que estejam ou gostassem de trabalhar?
Temos sempre projectos em mente. Alguns são mais fáceis de levar a cabo do que outros. Retomámos um projeto relacionado com a disseminação do conhecimento financeiro, dirigido às empresas e com uma vertente orientada para particulares. Esperamos dá-lo a conhecer no próximo ano. Não desistimos ainda da implementação de um mecanismo para o financiamento de "startups" universitárias e um outro para o financiamento das PME. Em ambos os projetos não precisamos de “inventar” nada, apenas fazer. O fazer, engajando as diversas partes, é trabalhoso, mas possível.

A responsabilidade social faz parte da vida das empresas. Como a BTOC tem trabalhado este pilar?
Para já temos apostado numa faceta menos visível para a sociedade em geral, através dos estágios remunerados preparando quadros para o mercado. Acreditamos que muitas vezes o que falta para se entrar no mercado de trabalho é uma primeira boa experiência. Facultamos estágios a recém-licenciados e também do ensino técnico. Para se proporcionar um bom estágio é necessário tempo de todos os nossos colaboradores.

Qual é o perfil dos funcionários da BTOC?
Ao nível académico são na sua quase totalidade licenciados com as qualidades fundamentais que procuramos e desenvolvemos: capacidade autocrítica, procura sistemática de fazer melhor, dedicação, proactividade, sentido de pertença ao grupo de trabalho, reverem-se nos princípios orientadores da BTOC.

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