Os conteúdos na Web tornaram-se no principal e preferido meio de acesso à informação, refere um estudo norte-americano realizado pela OPA-Online Publishers Association, que integra a ABCNews, CBSNews, CNet, CNN, Forbes, Jupitermedia, Khight Ridder Digital, MSNBC, MTV, New Yorkk Times, Reuters, Slate, Wall Street Journal, e Washigton Post.
Este meio, agora disponível “estejam onde estiverem”, 24 horas por dia, torna a Web “mais acessível do que a televisão, os jornais ou as revistas” vem registando uma transferência do seu uso das comunicações entre indivíduos para os sítios de acesso à informação. A disseminação das ligações de banda larga (mais de 50% dos acessos) e o potencial multimédia, como a publicidade em vídeo, são vistos como o principal impulsionador desta realidade.
Na Europa, um estudo da Associação Europeia de Publicidade Interactiva (AEPI), realizado no Reino Unido, Alemanha, França, Bélgica, Holanda, Suécia, Espanha e Itália, afirma que enquanto 20% dos entrevistados utiliza a Internet para se manter informado, apenas 8% recorrem às revistas e 11% aos jornais. A televisão e a rádio são ainda os meios de maior consulta com 33% e 30% respectivamente. No entanto, cerca de 30% dos inquiridos reconhece que em consequência da Web vem reduzindo o tempo diário dedicado à televisão aos outros “media” em cerca de 40 minutos.
O estudo demonstra ainda que o número de utilizadores de Internet tem vindo a aumentar. Para metade dos inquiridos a Internet é a sua fonte de informação preferida havendo 70% que a define como “a melhor forma para encontrar o que queres, quando queres” e 80% a classifica como o meio em que melhor se aproveita o tempo dispendido. A grande maioria, 83%, entende que a televisão tem demasiada publicidade. O estudo frisa que estas tendências são mais marcadas no Reino Unido, Espanha e França, onde, mais uma vez, a banda larga está fortemente implantada.
Em Portugal, os estudos corroboram esta tendência. A maioria dos jovens com idades próximas dos 20 anos vê a televisão como desinteressante e utilizam-na como companhia. O fascínio pelos telemóveis e pelos computadores, que em conjunto atingem quase 100% dos jovens, permitem classificar esta geração como digital.
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