Lançada, em Dezembro de 2005, a primeira operação da Bolsa de Valores de Cabo Verde (BVC), pela alienação das acções que o Estado caboverdeano detinha na Sociedade Caboverdeana de Tabacos, preparam-se novas operações com a previsível colocação no mercado de participações estatais nas empresas Enacol-Empresa Nacional de Combustíveis (29.5%), Emprofac (100%; fabrico de medicamentos) e eventualmente da Impharma (40% através da Emprofac; trading de medicamentos). Para isso, e de acordo com o Presidente da BVC, Veríssimo Pinto, foram já encetados os procedimentos habituais para avaliação das empresas e definição da forma de colocação das acções.
O Estado caboverdeano, ciente da importância que estas sociedades possuem para o tecido económico do País e na defesa dos interesses dos investidores nacionais, procurará encontrar os consensos necessários por forma a satisfazer as diferentes partes envolvidas já que existem investidores estrangeiros entre os accionistas das referidas empresas.
Com menos de 6 meses de actividadade a BVC vem revelando boa dinâmica não só pelo acolhimento interno mas também pela procura da emigração. Dos 3 títulos accionistas já cotados, Banco Comercial do Atlântico (BCA), Caixa Económica de Cabo Verde (CECV) e a recém-chegada Sociedade Caboverdeana de Tabacos (SCT), é a primeira que mostra maior procura. No entanto a BVC apresenta outros produtos a cotação como são as obrigações do Tesouro. Estes, pela sua atraente e garantida rentabilidade, não têm sido colocados no mercado pelas entidades financeiras intermediárias.
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